ASBAC

Total de visualizações de página

segunda-feira, setembro 21, 2015

quarta-feira, setembro 09, 2015

PROJETO GATTOS



O Projeto Gattos surge a partir da experiência homônima, inicialmente apenas psicoterápica, desenvolvida ao longo de dez anos no Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia, cuja concepção enfatiza a complexidade das “doenças” e dos "doentes", a importância do afeto e do amor como fontes de saúde e cura, buscando estabelecer diálogos entre linhas da Psicoterapia Somática, como a Bioenergética, de Alexander Lowen, a Psicologia Formativa, de Stanley Keleman e notadamente, a Biossíntese, de David Boadella; a Dinâmica Energética do Psiquismo, de Aidda Pulstinilk e Thedda Basso, as correntes sistêmicas, sobretudo as Constelações Familiares, de Bert Hellinger; técnicas de meditação, recursos da arte-terapia e Danças Circulares.
Considerando a multiplicidade de demandas dos portadores de obesidade, as dificuldades enfrentadas por esta população e pelos profissionais de saúde que buscam realizar avanços referentes a mudanças de hábitos, a equipe multiprofissional responsável por este trabalho, inclui no seu escopo, além da abordagem psicoterápica clássica, grupos psicoeducativos, que focam aspectos psicoemocionais, atividade física e nutrição, sempre apostando na força dos vínculos e dos campos de informação que sustentam e retroalimentam os contextos grupais.
Ao término do período regular proposto para os trabalhos, é facultada a participação em grupos denominados “de autogestão”, que após um estágio sob tutoria dos focalizadores, podem ser mantidos pelos próprios integrantes, indefinidamente, sem custos, se os mesmos assim definirem. Além dos grupos de autogestão, são realizados encontros abertos que incluem atividades físicas e trabalhos vivenciais, denominados “Viva o Gatto!”, extensivos a amigos e familiares, mesmo não portadores de obesidade. Desta forma faz-se possível oferecer atendimento contínuo e sempre renovado aos participantes, que por sua vez são fortalecidos nos seus processos vinculares e na consciência da responsabilidade pelo próprio tratamento.